Category Archives: Pra forrar o bucho
Pra fazer uma boquinha, um almoço, uma janta…
BarTira – Esperando muito por um chopp
Posted by Rafael
O Fernando e o Carlos finalmente tiveram um tempo para contar as peripécias putanhescas do carnaval. Acabamos no BarTira que fica há um quarteirão do Esquina Paulistana e também numa esquina, no meio da ladeira do inferno e no final da Ministro de Godoi que tem os bares da PUC-SP (pessoas na rua, carros sem conseguir passar).
Para minha surpresa, rolou fila de espera. Precisamos aguardar 15 minutos e ficamos conversando com o segurança que nos contou que o bar foi inaugurado no dia 22 de janeiro. O Carlos estava numa situação urinária crítica, como sempre, e pediu para entrar e usar o banheiro. O segurança abriu uma porta do seu lado e deixou o meu amigo usar o sanitário que seria para ele e para o cara do vallet. Relembrei a porta dos desesperados (dêem Google + Sérgio Mallandro) pela velocidade que o Carlos entrou. Algumas pessoas poderiam se ofender por não deixar entrar no bar. Sinceramente, o segurança foi gente fina e poupou meu amigo de subir e descer dois lances de escada para ir ao banheiro.
Admito que não vi o local ser reformado (formaturas, carnaval, crise). Estou falando de dois pavimentos e há áreas abertas muito bem decoradas, ou seja, não foi uma reforma simples. A casa ficou animal, bem aconchegante e que destoa dos botecos universitários. Esse é pra levar a gata, a cachorra e até mesmo a patroa.
Ao sentarmos, pedimos dois chopps claros (R$3,90) e um escuro (R$ 4,95). Conseguimos contar metade das peripécias carnavalescas, incluindo uma viagem a Ouro Preto, sem o chopp chegar. Deve ter demorado uns 20 minutos para que um garçom chegasse com uma bandeja inteiramente tomada por chopps claros que foi consumida rapidamente por todo o andar. Reparem que eu fiquei sem minha Brahma Black, pois havia um problema na bomba e só me avisaram quando trouxeram os chopps dos meus amigos. Enfim, consegui meu chopp escuro depois de quase 30 minutos. Acabamos pedindo uma linguiça (não trema na linguiça) baianinha de metro ao valor de R$ 27,90 que chegou uns 15 minutos depois do chopp escuro. Depois da primeira mordida na carne, recorremos ao chopp, vinagrete e a farofa de tão picante que a parada era. Os olhos do Carlos chegaram a lacrimejar. Havia ainda a opção de linguiça com queijo coalho (R$29,90).
Uma sacada muito boa é que decidiram contar a história da índia Bartira e João Ramalho (estavam entre os fundadores da vila de São Paulo de Piratininga (Botequeiros é cultura!) em várias paredes do bar. Há também a história de Cardoso de Almeida, Ministro Godói, Professor Alfonso Bovero, Claro Marcondes, Homem de Mello nos jogos americanos e cardápio. Dá até pra usar o mictório e ter um pouco de cultura.
Acho que a casa ainda não está totalmente operacional pela demora. Quando eles se acertarem, o lugar será muito bom para quem está na região e quer um barzinho que não seja o Geribá ou o Esquina Paulistana.
Onde? R. Bartira, 429 – Perdizes – São Paulo – SP
Telefone: (11) 2645-0474
Faixa de Preço: R$ 15 a R$ 40 (para esfomeados/botequeiros)
Cartões: Visa | Mastercard
Horário: De 4ª a Segunda das 11h30 à 1h
Lotação: 95 pessoas
Idade Mínima: 18
Site oficial: www.bartiragrill.com.br
The Blue Pub – Sem frescuras
Posted by Rafael
Depois de enfrentar uma hora e meia de trânsito provocada por um São Pedro ciumento, cheguei no The Blue Pub para comemorar o St. Patrick’s Day. Fica do lado do Maksoud e perto do metrô Trianon-Masp, fato que me permitiu chegar mais rápido. Só identifiquei o local por uma razão: uma fila gigante. O esquema parecia meio precário inicialmente, pois a placa era na realidade uma tela de pintura pintada que não sei como resistiu a toda chuva que caiu. A indicação foi do Fernando e da galera do trampo dele. Como confio no julgamento do brother, ignorei a placa.
O local estava lotado e só consegui entrar rapidamente por ter amigos já dentro e com lugar guardado. É uma casa pequena com dois andares. O primeiro, que é meio que um porão, fica o balcão e uma sala com sinuca. Já o segundo, tem uma parte para dardos, uns banquinhos DUAS mesas e uma salinha que cabe umas 10 pessoas sentadas. O Blue Pub não é grande, não tem uma puta decoração. A proposta do lugar é ser APENAS um pub, sem frescuras ou preços exorbitantes.
No segundo andar, pedi minha pint verde (R$6,00). Demorou a chegar e não estava trincando, mas deu pra perceber que a serpentina não estava dando conta de gelar o chopp. Deixei de pedir chopp e comecei a honrar cervejas mais elaboradas. Pedi uma Eisenbahn Strong Gold Ale que custou incríveis R$ 6,90. Pode ser caro, mas é uma cerveja catarinense de puro malte de cevada que atinge a graduação alcoólica de 8,5%. Ela é fenomenal, bebam. Para não falar que eu só elogio brejas, eu não curto a celebrada Guinness (R$11,00). Há também a Eisenbahn Lust por R$ 70,00, que está fora dos meus padrões de aquisição.
You want. You pay. You get.
Há cervejas mais baratas como a Brahma Extra (R$ 4,90), Stella Artois (R$6,90), Heineken (R$ 3,90). Se você estiver com a grana curta, elas são uma possibilidade. Outra é você ser um botequeiro sóbrio e apostar com a chefe bêbada do seu amigo que faria a dança do quadrado inteira no meio do pub ao som do seu cel. Enfim, ganhei duas Eisenbahn Strong Gold Ale e olhares estranhos. Hahuahuahua
Eu estava sem nada no estômago e acabamos pedindo porções de onion rings por R$ 8,00. Elas eram bem servidas, secas e muito boas. O Luis poderia dizer que é por eu ser um esfomeado e amante de cebola, mas até quem não curtia elogiou. O Irish Stew (picadinho irlandês) custava R$ 12, mas acabamos não pedindo e não lembro a razão. O dia seguinte não foi de ressaca, mas de cansaço por ter ido dormir às 2 depois de rir muito com a galera do trabalho do Fernando.
Não dá para julgar o local por esse dia no quesito atendimento por ser um dia especial e totalmente fora do padrão. As coisas realmente demoraram um pouco e o chopp estava quente. Os meus amigos que sempre vão, falaram que isso não era normal. As garçonetes, Ana e Vanessa, foram muito gente boa, tiravam fotos com a galera e as pints. Aliás, todo mundo que trabalha lá foi muito simpático, até mesmo o segurança com a galera pirando pra entrar.
Eu vou voltar lá mais vezes. As cervejas mais elaboradas não são uma facada como na maioria dos pubs, o ambiente é de boa e com música na altura certa, perto do metrô, não cobra entrada e cada um tem sua comanda.
Onde? Al. Ribeirão Preto, 384 (entrada pela Al. Campinas) – Jardim Paulista – São Paulo – SP
Telefone: (11) 3284-8338
Faixa de Preço: R$ 15 a R$ 60
Cartões: Visa | Mastercard
Horário: De 2ª a sábado, das 18h à 1h
Idade: 25 a 35 anos
Site Oficial: www.thebluepub.com.br
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Etiquetas: bar, boteco, cerveja, chopp, dardos, Maksoud, MASP, pint, pub, Saint Patrick's Day, sinuca, The Blue Pub, Trianon
Sonique – pague de cult
Posted by Rafael
Para contrastar com o boteco ovo colorido, resolvi postar uma dica que não fui. Há um novo bar em São Paulo. Você pode me xingar depois dessa colocação óbvia ululante, mas é uma dica para visitar e pelo jeito para gastar. O novo bar é o Sonique. A sacada é que ele tem um trabalho arquitetônico ferrado, pois foi projetado pelo escritório franco-brasileiro Triptyque.
Os caras já ganharam recentemente prêmios de arquitetura e de jovens profissionais. A The Edge também foi projetada por eles. Concreto, fiações e tijolos aparentes, molduras clássicas feitas de neon monocromático e dimerizado fazem parte do visual do bar. Só espero que não fique rodando que nem na The Edge. Eu briso naquelas merdas de lâmpadas mesmo que sóbrio. O bar só podia ficar na região paulistana já famosa pelas casas noturnas e bares alternativos: a Baixa Augusta.
O Sonique tem móveis modulares para se adaptar às várias funções da casa, que pode variar entre restaurante, bar, galeria de arte, pista de dança com DJ ou espaço para shows. O bar deve promover, ainda, mostras e performances audiovisuais com durações sazonais.
O bar foi inaugurado em plena terça, no dia 10 de fevereiro. Não sei dizer como foi a abertura, mas quem comentou comigo que iria, não atendeu o celular em horários de trabalho e não chegaram antes das 10: 30 (chefe, deixei isso preparado, pois conheço os meus amigos bêbados).
Há também chef de cozinha e tudo mais. Portanto, a paulada no bolso deve ser considerável. Não falam nada da carta de cervejas (infiéis), mas falam do 007 Martini (gin + vodka + vermute) ou do Lemongrass Martini (gin, suco de maçã, capim limão e calda de gengibre). Segundo eles, haverá um “concierge bar” para descolar transporte executivo ou comum, ingressos e reservas para clubes, exposições, filmes, shows, eventos e até restaurantes. Como funcionará? Grande dúvida, mas chamou a atenção.
Resumindo, pague de cult e leve a galera de arquitetura, urbanismo, intelectuais, cults e afins. Se o bar não for bom, comentem e salvem meu bolso. O lado bom é que você vai poder pagar de antenado (huauhauhau).
Onde? R. Bela Cintra, 461- Consolação – São Paulo – SP
Telefone: (11) 2628- 8707
Faixa de Preço: provável facada
Cartões: Visa | Mastercard
Horário: De 3ª e 4ª, das 18h às 2h e de 5ª a sábado, das 18h às 3h
Lotação: 300 pessoas
Idade Mínima: 18
Site oficial: www.soniquebar.com.br
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Etiquetas: balada, bar, boteco, chef, chopp, cult, drinks, Sonique, The Edge, Triptyque
Casa do Espeto – Teste aos gulosos
Posted by Rafael
Novamente, o espetinho vira mote de um dos bares visitados. Já comentamos do Esquina do Espeto, agora é a vez de uma bem famosa: a Casa do Espeto. A parada tem em vários lugares como Santana, Lapa, Pinheiros, Moema e em Santo André (Grande São Paulo). A unidade mais famosa é a do bairro Pompéia. O motivo do boteco (como se precisasse) foi o aniversário da minha primeira chefe, a Alexandra, que apostou em mim no segundo mês de faculdade (não que ela não me chicoteie até hoje, depois de anos que saí da empresa).
O lugar é próximo ao Shoppping Bourbon Pompéia e longe da muvuca dos lugares famosos. Há algumas vagas para parar próximo, só que o bairro é residencial e basicamente de casas e restringe o número de locais. Para os mais abonados, há o vallet.
A entrada da Casa do Espeto não deve ter mais de 20 metros de largura. Você pode ficar dentro da casa, que não é muito grande, e é bem aconchegante, tijolos à vista, boa iluminação. A outra opção é, basicamente, um puta quintal que possui três níveis diferentes e chega até o outro lado do quarteirão para a surpresa de quem entra pela primeira vez. O local tem telões que passam de shows a jogos. O grande problema do dia que eu fui é que estava chovendo.
Acho que nem metade da área externa possui alguma cobertura e resulta em áreas molhadas. Isso piora pra caramba se fica no segundo nível do quintal pelo pavimento ser de pedrinhas. Eu estou escrevendo isso e imaginando como limpar o meu tênis. Exceto essa lambança, o lugar é bem legal. Em dias frios, eles possuem aquecedores e muda completamente o clima.
Direto ao ponto, não falta espeto. Você pode escolher espetinhos na brasa (R$ 3,90), que vão desde pão de alho, queijo coalho até salsichão. Há também alguns de vegetais que saem pelo mesmo valor. Se for descrever todos os tipos e valores, vai ficar grande essa parada. Só aviso para tomar cuidado com o de picanha (R$ 9,00), camarão (R$ 12,00). As meninas piram com os espetos que sempre são de frutas (abacaxi, uva, morango) com chocolate, que são bons e custam R$ 6,50. As bandejas não param de passar, portanto, fiquem espertos por causa da gula ou da ogrisse (eu, por exemplo). Acabei comendo 5 espetinhos sem nem perceber.
Uma coisa que é meio chata é que algumas vezes você deseja beber qualquer coisa, só que só passa a bandeja dos espetinhos (Resista!). Não adianta chorar pra o garçom, ele só serve isso e não anota um pedido. Entretanto, o serviço é bom. Você pode colocar vários molhos, desde os industrializados (alho, mostarda e outros), até um de ervas e azeite que combina apenas com carne vermelha. Não digo que seja o melhor ou é o careca do Paróquia, só que cumpre a função muito bem.
Agora vamos falar do sagrado líquido. Bohemia ou Original de garrafa de 600 ml custam R$ 6,50. Já a Heineken é um pouco mais cara, R$ 7. Houve um convidado da festa que pediu pra descer a Stella Artois (R$ 5,00) e mostrou sua meninice ao receber uma garrafa de 275 ml. Eu fiquei em dúvida entre um chopp Erdinger Weiss (R$ 14,00) e um Warsteiner 500 ml (R$ 15,00). Como deixei de receber como estagiário (calma, também não exagerem) optei pela última, que é uma das líderes do segmento Premium e também uma das marcas mais consumidas entre todas na Alemanha. Ela é fabricada apenas na cidade de Warstein, desde 1753. Resumindo, leve e muito boa (a Erdinger continua sendo a minha preferida).
Todos esses gastos serão marcados em uma comanda que você recebe na entrada. Há dias em que foi individual, em outros era para cada quatro pessoas. Eu aprendi o truque de entrar sozinho ou falar que não conheço ninguém da fila (Só não vá conversar com seus amigos/colegas passíveis de calote, mané. Finja que esqueceu algo no carro ou enrole.).
O lugar não é muito para azaração. É uma parada mais de amigos, sempre tem vários aniversários. A idade vai de 23 até 50 anos, fácil. O ambiente é tão tranqüilo, que já cheguei a ver crianças e até bebês. Eu sou fã de criança, mas agradeço quando não há os pivetes correndo em torno da minha cadeira/mesa. É um bom lugar para bater um papo, reunir a galera, comemorar aniversários. O bolso sempre toma um susto, nunca saí de lá gastando menos de R$35,00.
Onde? R. Cotoxó, 582 – Pompéia – São Paulo – SP
Telefone: (11) 3676-0436
Faixa de Preço: R$ 20 a R$ 60
Cartões: Visa | Mastercard | Credicard | Dinners | Amex
Horário: De 2ª a domingo das 12h às 15 h e 18h às 1h (bairro residencial, lei do Psiu); Dom e feriados das 12h à 1h
Lotação: 1800 (cabe nego pra caramba, mas não acredito nesse número. Não sei a razão)
Idade Mínima: 18
Faixa Etária: de 23 a 50 anos
Site oficial: www.casadoespeto.com.br
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Etiquetas: bar, Bohemia, boteco, Casa do Espeto, cerveja, chocolate, chopp, Erdinger, espetinhos, Esquina do Espeto, frutas, Original, Shopping Bourbon Pompéia, stella artois, Warstein, Warsteiner, weiss
Paróquia Bar: simpático ou desagradável?
Posted by Luis
Faaaala rapaziada! Que saudade de escrever sobre um bar! Demorei, mas valeu a pena!
Seguinte, sexta-feira passada eu e Rafael resolvemos ir num bar aqui pela Vila Mariana, só pra colocar a conversa em dia. Afinal, não nos vemos desde que as aulas acabaram. Além, é claro, que precisávamos, mais uma vez, “exteriorizar a raiva em relação aos pais e ao trabalho”.
Ok, o meu problema vocês já devem ter visto neste post. Até sexta-feira não estava tão punk quanto ontem, mas tudo bem. Ontem a crise e a falta de planejamento me atingiram. Demitido. Na verdade, me colocaram em stand-by. Quando tiverem condições, me chamam novamente. Justificativa? Não tinham mais condições de pagar meu salário. Boa. Sorte que hoje tem formatura da patroa e eu vou ficar mais louco que o Batman. Sorte, também, que tem o Rafael pra tentar ajudar a me carregar depois.
Enfim, voltando. Ao chegar na Joaquim Távora, não havíamos decidido em qual bar ir. Mais uma vez, como um bom muquirana-quase-desempregado, fiquei dando voltas pra achar uma vaga na rua. Demorei, mas achei. Saímos a pé a procura de um bar e optamos pelo Paróquia Bar. Barzinho pequeno, mas aconchegante. Truque notado pelo Rafael: espelhos gigantes que dão a impressão de ser maior. Lá dentro estava lotado, então logo pegamos uma mesinha na calçada. Sorte que todos os barzinhos da região têm uma proteção, pois estava com aquela chuvinha fininha e chata.
O garçom demorou um pouco pra nos atender, mas até aí tudo bem, a gente ia batendo papo. Pedimos o cardápio e veio ligeiro. Estávamos com fome e depressivos. Sinônimo de breja e petisco com sustância. Pedimos 2 long necks Bohemia (R$ 4,50 cada), já que o garçom disse que cerveja em garrafa só no bar da frente (assim que se ganha cliente, hein?!) e uma porção de filet com molho gorgonzola, a R$ 26, 00 a porção.
Agora, prestem MUITA atenção. Pedimos DUAS long necks, certo? O garçom trouxe um balde de gelo com 7. Os dois, espantados, perguntamos pra quê tudo aquilo. E a resposta do cabeça-de-ovo foi a seguinte: “É que depois da primeira, vem a segunda, a terceira…aí poupa o meu trabalho de ir e vir!”. CACETE. Garçom folgado da porra! Tudo bem, deixamos quieto. Mas enfim, essa é uma outra forma de empurrar cerveja que eu odeio.
O tempo passava e a porção de filet não chegava. Quando chegou, quase dei risada. Parecia um pires. Tava bom? Tava. Mas a porção de pães que veio junto era bem maior. Logo em seguida, para a nossa surpresa, um cachorro de rua resolveu nos fazer companhia. Veio correndo do outro lado do bar e se acomodou entre a nossa mesa e a mesa ao lado. Cutuquei o bicho pra sair dali e nada. O filha-da-mãe tava achando que era carinho. Chamei o garçom e reclamei. A resposta? “É, eu expulsei ele do outro lado”. E foi embora. ÓTIMO.
O tempo passou, papo vai, papo vem, o cachorro sumiu. Cinco minutos depois, o bicho vem correndo e passa debaixo da minha cadeira. Logo atrás vem o cabeça-de-ovo correndo, batendo palmas e falando “Xô! Xô!”. Um espetáculo a parte.
Depois dessa, resolvemos ir embora. Papo em dia, barriga cheia, garçom folgado, cachorro pulguento. Uma bela noite. Pedimos a conta. E, pra variar, o garçom solta uma pérola: “Essa noite vocês vão ganhar desconto!”. A gente fica todo animado, porque achamos que merecíamos. Aí o safado completa: “Hoje eu não cobro pela simpatia (piscadela)”.
E vocês acham que acaba por aí? Não, senhores! Antes de zarparmos, o comédia vira e fala: “Quarta-feira é a noite das gatas..se bem que ao lado, tem a mesa 28…não é uma Brastemp, maaaas..”. Eu, com toda aquela simpatia ogrística, respondo: “É sim..tem o formato de uma”.
Depois dessa, preciso falar mais alguma coisa?
Onde? R. Joaquim Távora, 1139 – Vila Mariana – São Paulo – SP
Telefone: (11) 5572-7071
Faixa de Preço: na faixa!
Cartões: Visa | Mastercard | Credicard | Dinners | Amex
Horário: De 2ª a Sáb a partir das 12h; Dom a partir das 17h. (Lei do PSIU; Fecha à 01h00 no max.)
Idade Mínima: 18
Faixa Etária: de 22 a 25
Lotação: 140
Site oficial: não tem! vou oferecer meus serviços..hahahaha
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Etiquetas: bar, Bohemia, boteco, brastemp, cerveja, chopp, filet, garçom, gorgonzola, Joaquim Távora, long neck, Paróquia Bar
Bar Anhanguera — Curtindo uma fossa com cervejas especiais e brasileiras
Posted by Rafael
O que acontece quando você necessita exteriorizar sua raiva em relação aos seus pais e ao trabalho? Chama amigo pra um bar! (Luis fica puto e se isola). Liguei pro Fernando que queria conversar por ter tido o coração despedaçado por uma sulista e manja de brejas especiais/importadas/caras.
Acabamos no Bar Anhanguera, que até o início de julho funcionava na Vila Romana. O local mudou pra Vila Madalena e eu não conhecia a casa que é de tijolos à vista e aconchegante sem parecer um local para casais. Ao abrirmos o cardápio, ficou nítida a proposta da casa: combinar culinária brasileira com cervejas produzidas exclusivamente por brasileiros (há varias espalhas decorando o bar). Há cervejas que todos os botequeiros já ouviram falar como a Eisenbahn e outras pouco conhecidas do grande público, como a Haus Bier, de Rondônia (Acre, eu procurei uma de lá no cardápio e não tinha. Será que esse lugar existe?). Você vai se perder entre os estados, 13 marcas e 39 tipos de cerveja listados no cardápio. Há até umas degustações com vários tipos. Recomendo levar uma galerinha de peso e abonada para isso.
Entre as lamentações de uma terça-feira, escolhi a catarinense Eisenbahn Weihnachts Ale de 355 ml (R$9,00). Essa é uma edição especial de natal (faz tempinho que fui) e ela é moderadamente doce no início, mas puxa um amargor bom no final. Já o Fernando foi de Schmitt Barley Wine (“cerveja de vinho”) que é produzida em Porto Alegre (RS). Dei uma bicada na cerveja que custava R$ 9,90 e não consegui definir muita coisa.
Pra acompanhar, pedimos o prato Nicolau Barreto (R$ 19,50) que veio com linguiça (notem que não usei trema) calabresa (quase nada de gomo de gordura, muito boa) e de carneiro com um molho que me pareceu ter mel, mostarda e mais algum ingrediente secreto. Vale a pena, há pratos com camarão, torresmo. A questão é escolher e ficar atento ao valor.
Como a fossa de ambos era funda, a vontade de cerveja também. Há algumas misturas que nunca considerei, como por exemplo a proposta da Colorado Índica de 600 ml (R$ 16,50), que é de Ribeirão Preto (SP). A cervejaria colocou rapadura e o resultado é muito bom. Vou tomar de novo, porque não sei descrever a parada. Pra se ter uma idéia, ela foi eleita a Cerveja do Ano em 2008 pela revista Prazeres da Mesa. Enquanto escrevia o post, descobri que a marca perderá uma de suas características: a tampinha finlandesa Ring Crow (não é rosca ou a normal, mas uma espécie de anel que você destaca como nos enlatados). Agora, será utilizado as “pry off”, ou seja, as que vemos na Antártica, Skol, Sol. A causa: CRISE (tudo é a crise).
Pra fechar a noite, dividimos uma Baden Baden Red Ale de 600 ml (R$ 15,50), que é uma Barley-Wine Beer (outra “cerveja de vinho”). Essa é porreta, possui 9,2% de álcool, bem encorpada, seca e boa pra caramba.
O local tem um cartão fidelidade em que a cada R$ 20,00 de consumação você ganha 1 ponto. Cada ponto que você somar valerá R$ 1,00 que você poderá resgatar na hora de pagar suas contas. Quem possui o cartão, pode ver o saldo por meio do site.
Como era início de semana, ficou meio difícil de saber que público circula exatamente. Havia casais, grupos de amigos, só mulheres. O serviço era fantástico, garçons prestativos e atentos. O banheiro também era bom, apesar de bem pequeno pro tamanho do bar. Enfim, é bom pra bater um papo com os amigos ou levar uma gata/namorada pelo ambiente, cervejas, serviço. Esta é a primeira vez que concedo 5 copos no blog (uhul!).
Onde? R. Aspicuelta, 595 – Vila Madalena – São Paulo – SP
Telefone: (11) 3368-2771
Faixa de preço: R$ 30,00 a R$60,00
Horário: De 3ª a 6ª a partir das 18h; sáb. e dom., a partir das 15h.
Cartões: Visa, Mastercard, Dinners
Idade mínima: 18
Faixa Etária: 20 a 35 anos
Site oficial: www.baranhanguera.com.br
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Etiquetas: Anhanguera, Aspicuelta, Baden Baden Red Ale, bar, boteco, cerveja, chopp, Colorado Índica, Eisenbahn, Eisenbahn Weihnachts Ale, Haus Bier, Nicolau Barreto, pry off, Ring Crow, Schmitt Barley Wine, Vila Madalena, Vila Romana
O’Malley’s: como comemorar e ficar pobre
Posted by Luis
Há exatas 2 semanas, um botequeiro ficou mais velho. Ao completar 23 anos e 12 meses, Rafael decidiu chamar os amigos para comemorar. As dúvidas para escolher o local eram basicamente preço e localização. No final, escolhemos o O’Malley’s.
Um PUB muito bom, perto do metrô Consolação e com um cardápio bem variado. Passando na frente você não dá nada pro lugar. Ao entrar, aquela galera abarrotada, fedendo cerveja com um rock ao fundo. Yeah baby, chegamos ao destino! Adorei o clima do lugar! O único problema é que você fica meio perdido na entrada. Um bar logo de cara divide o ambiente, e as portas para os outros lugares são meio pequenas. Muvucão mesmo! Demoramos pra achar a mesa com os amigos, mas eu, ogro como sempre, segurei a mão da patroa e fui abrindo passagem da maneira mais sutil possível. Só ouvi um “Caralho, que estúpido”, mas não olhei pra trás, afinal, sou um animal em lugares lotados com pessoas pequeninas que insistem em impedir a minha passagem.
Chegando à mesa, cumprimentamos a todos, abraço no aniversariante do Jogo do Bicho, bla bla bla e pedi o cardápio. Mas que caralhinho, viu? Tudo bem que é um PUB, mas a gente tá no Brasil, cacete! Custa fazer um cardápio em português?! E o pior é que os garçons custaram pra nos atender. O primeiro olhou pro outro lado (que era a parede, mas tudo bem) e fingiu não nos escutar. O segundo se assustou com a minha cara de puto pela reação do primeiro e o terceiro só nos atendeu, porque não tinha me visto antes. Enfim, a coitada da garçonete não sabia inglês e não soube indicar nada pra gente. Resolvi ir no chute, mas a patroa me alertou sobre algo: uns números ao lado dos nomes das cervejas. Sim, existe cerveja de 300ml a R$ 50,00. Desisti e escolhi outras. Chopp Kronenbourg 1664 (R$ 16,00) pra patroa e uma John Smith 500ml (mesmo preço) para mim. Me fodi. Eu queria cerveja e não água escura, amarga e choca. Pedimos um chopp Xingu (R$ 8,00) pra tirar o gosto ruim.
Depois, subimos pra ver a banda. À toa. Porque foi só chegarmos lá que parou de tocar. Resolvemos descer e pedir algo pra comer. Depois de 37 horas olhando o cardápio, pedimos in your face buffalo wings (R$ 15,00). A melhor coisa da noite. Sério, parecíamos duas crianças aprendendo a comer. Ouvi minha mãe dizer “termina logo e já pro banho, seu porquinho!”. Vêm dois molhos: um barbecue bem apimentado e outro à base de queijo (o melhor). Lambemos os dedos e, antes de levantar, surge o comentário “Nossa, dá pra ver os caras mijando da onde eu to sentada”. Ok, foi a deixa pra irmos pagar a conta.
Reparem que não bebemos quase nada. A conta? R$ 99,00. Chorei. Mas tudo bem. Fizemos um botequeiro feliz aquela noite.
Onde? Alameda Itu, 1529 – Jardim Paulista – São Paulo
Telefone: (11) 3086-0780
Faixa de Preço: uma bica
Cartões: Visa | Mastercard | Credicard | Dinners | Amex
Horário: Diariamente das 11h30 até o último cliente.
Idade Mínima: 18
Faixa Etária: de 25 a 35
Lotação: 500
Site Oficial: www.omalleysbar.net
Publicado em Choppzzz, Pra fazer um social, Pra forrar o bucho, Todas
Etiquetas: bar, boteco, buffalo wings, cerveja, chopp, consolação, John Smith, Kronenbourg 1664, O'Malley's, petisco, porção, pub, rock, Xingu
Maori Bar: se adequando à Lei Seca
Posted by Johnny Vic
Lei seca, não podemos beber e dirigir. Mas todo botequeiro leal consegue driblar a lei com estilo. O meu novo estilo foi gastando a NOTA do mês.
Dia 20 de Setembro, aniversário da chefinha no Maori Bar (ao lado do Qualifruit na Av. Faria Lima), e os caras fazem uma promoção boa para esta situação de seca nos nossos “nivers”: se a pessoa, ou pessoas, vai de taxi para o local, mostrando uma nota fiscal do taxi, paga-se metade da entrada. É justo, sendo que para homem com nome na lista é R$ 30, e mulher com nome na lista é R$ 20. Não sei se a promoção dá certo, pois eu senti que era o único que foi de taxi. Entretanto, enchi a lata!
Provei o Mojito dos caras (R$ 12) e achei muito bom. Povei a caipirinha também (tradicional) e pedi pro cara “calibrar”, e confesso que vi estrelas e o Mussum pronunciando “Cacilds!” quando terminei o copo. O Maori oferece tudo no cardápio, e no segundo andar eles colocam até um sushi bar (meio carin…). Provei o Uramaki de Salmão (o prato custou R$ 28), que veio bem servido e fresco; nada a reclamar.
Neste dia também estava tocando uma banda de pop rock sensacional, sendo que o baterista cantava a maioria das músicas (stile) e, a vocalista, que me desculpe a sinceridade, uma senhora de quase 55 anos, cantava muito bem, mas em músicas que não decorou a letra ainda, usava seus óculos para ler a letra. Hilário!!! Imaginem: a mulher com óculos cantando Like a Virgin (Madonna em seus 14 anos).
Em suma, o Maori Bar é bom, preço legal, meio marofado de cigarro (sério, passivos fumam um maço de malboro vermelho em meia hora) e eles oferecem essa promoção supimpa. Mas leiam com atenção minha aventura: saí de casa (Vila Mariana), peguei o metrô, fui até a casa da minha namorada, pegamos um taxi até o Maori (R$ 46), bebi, bebemos, beberemos (R$ 120), voltamos para casa do meu amor (R$ 40), dormi no sofá pois respeito minha sogra, acordei 7 da manhã, peguei o metrô e dormi na minha caminha. Coisas que não tem preço: encher a cara numa noite R$ 210 reais (contando o metrô). Yeah baby, looooove Kassab.
Onde? R. Elvira Ferraz, 185 – Vila Olímpia – São Paulo – SP
Telefone: (11) 3849-0989
Faixa de Preço: até R$ 30
Cartões: Visa | Mastercard | Amex
Horário: De 4ª a 6ª a partir das 18h; Sábados a partir das 20h.
Idade Mínima: 18
Faixa Etária: de 25 a 30
Lotação: 400
Site: www.maoribar.com.br
Coxinha de frango com catupiry: a fama do Frangó
Posted by Luis
Quem nunca foi ao Frangó ou ao menos ouviu falar a respeito? Se já foi, aposto que já comeu pelo menos uma das 1000 coxinhas de frango com catupiry consumidas diariamente no local. Se não foi, ficaadica (como diz o pessoal do Se Mata). Mas se esse friozinho em São Paulo é um obstáculo, segue abaixo a receita da consagrada coxinha de frango com catupiry de um dos bares mais famosos da cidade de São Paulo.
INGREDIENTES:
Massa
900 ml de água filtrada
1/4 de xícara de óleo de soja
6 cubos (cerca de 60 g) de caldo de galinha
650 g de farinha de trigo especial
Recheio e acabamento
900 g de peito de frango cozido e finamente picado
1 cebola pequena bem picada
1/4 de xícara de salsinha bem picada
Sal e pimenta-do-reino
900 g de requeijão cremoso (catupiry)
500 g de farinha de rosca (para empanar)
1 litro de óleo (ou mais, se necessário, para fritar)
MODO DE PREPARO:
Massa
Numa panela grande, coloque a água junto com o óleo de soja e o caldo de galinha e leve ao fogo. Assim que ferver, sem desligar o fogo, vá colocando aos poucos a farinha de trigo peneirada, continuando a mexer até que a massa se solte do fundo da panela e esteja suficientemente cozida e lisa (cerca de dez minutos). Reserve e deixe esfriar só até que seja possível pegá-la com as mãos.
Recheio e acabamento
Tempere o frango picado com a cebola, a salsinha, o sal e a pimenta-do-reino a gosto. Pegue pequenas porções de massa (cerca de uma colher de sopa ou 30 gramas) e abra na palma da mão. Recheie com meia colher (sobremesa) de catupiry e uma colher (sobremesa) de peito de frango temperado. Feche a massa sobre o recheio e modele-a em formato de coxinha. Tente modelar a massa fininha, sem remendos, puxando o bico da coxinha e fechando bem para que ela não abra enquanto frita. Coloque a farinha de rosca numa tigela e passe por ela as coxinhas uma a uma. Numa panela funda, coloque o óleo e aqueça. Dependendo do tamanho da panela, junte mais óleo, de modo que as coxinhas fiquem submersas. Frite-as aos poucos, até estarem crocantes e douradas. Escorra bem e coloque-as sobre papel absorvente antes de servir.
Dica: para obter os 900 gramas de carne já cozida e limpa, calcule cerca de três peitos médios com osso e pele. Cozinhe em água salgada até ficarem macios. Tire os ossos e a pele e pique.
De acordo com Cassio, um dos sócios, eles fizeram várias experiências até chegar à essa versão. E ainda revela o segredo: ao contrário da maioria das coxinhas, a do Frangó não leva ovo na hora de empanar. A massa, úmida, já adere à farinha de rosca. Com isso, o quitute fica dourado, crocante e sequinho.
Essa receita foi tirada daqui, mas se você tiver coragem de dar um pulinho na Freguesia do Ó e, de quebra, saborear – além das coxinhas – algumas das 200 cervejas servidas no local, clique aqui para saber onde fica!
Sumaré Snooker Bar — Botecão e sinuca
Posted by Rafael
A mesa de sinuca é onde um verdadeiro botequeiro se revela. Perto da PUC-SP, há o Sumaré Snooker Bar. Obviamente, o Luis (que está deixando de ser pão duro e entocado) acabou topando ir ao lugar e chamamos o Leo, que decidiu bancar o estudioso naquela noite para um curso da empresa. O cara seria fundamental para a parada, pois eu estava com a mão imobilizada e é meio complicado jogar sinuca nessa situação (Para curiosos, quebrei um dedo no jogo de handebol). Só que botequeiro é que nem brasileiro, não desiste nunca. Abandonamos a mesa, mas só a de sinuca.
A entrada do bar fica em uma significativa ladeira da Rua Ministro Gastão Mesquita, que desemboca na Av. Sumaré. Se você estiver do lado certo da Sumaré, é contramão. Só que na rua ao lado há uma área de estacionamento iluminada e não há pessoas querendo olhar seu carro. Acho que deve ser o último lugar do Brasil sem essa pentelhação.
Não há como negar que a preocupação do lugar é a sinuca, pois faz questão de parecer botecão. Curto alguns elementos arquitetônicos rústicos, como ausência de forro no teto e ver as telhas. Só que ali, esse esquema não é trabalhado direito e há também um sério problema de pouca iluminação que é feita com luz fria (de boa, já basta o escritório).
Como não iríamos jogar sinuca, optamos por sentar longe do barulho das 11 mesas. Escolhemos uma área que possui gigantescas janelas de vidro — a vista é irada, você consegue olhar boa parte da Sumaré. Chegamos às 22 horas e não havia muitas pessoas. Já às 00, era só barulho de tacada. Até as 20 horas, rola uma promoção de jogar 2 e pagar uma. É uma tremenda vantagem, afinal a mesa custa absurdos R$14,00/hora.
Ao sentarmos, rolou aquele sorriso ao olhar o cardápio. Eles servem garrafas de Original/Bohemia (R$ 5,50), Brahma (R$ 4,50). Há também longnecks, como Skol Beats (R$ 4,00), Brahma Malzibier (R$ 3,00). Se o Lula quisesse aparecer por lá, tem a Kronembier (R$ 3,00). Chamamos o garçom que foi gente boa e até falou da Patrícia (R$ 14,00), cerveja uruguaia.
Acabamos optando pela cerveja famigerada Norteña (R$ 14,00), também uruguaia. Não é a das minhas preferidas, mas aceitei pelo Luis que não conhecia e achou parecido com Brahma (deixei ele tirar as próprias conclusões). Eu acho que é meio “aguada” e uma ótima pedida para quem gosta de cervejas do tipo Draft como a Miller (norte-americana) pela leveza. Como já disse em outros posts, estou em uma fase de cervejas encorpadas.
A garrafa chamou a atenção do meu amigo por ser meio gorducha e ter 960 ml (to pensando em lançar uma campanha para as brejas brasileiras adotarem esse tamanho, quem topa?). Aliás, ela chegou trincando, mas não havia camisinha (controlem seus hormônios) para a garrafa importada. Acho meio complicado isso, afinal é uma boa quantidade de breja para esquentar e, isso, é pecado mortal.
Depois de uns dois copos e muita conversa boa e séria, escolhemos bolinho de abóbora com carne seca para acompanhar. Demorou um bocado para os poucos garçons perceberem que dois caras de 2 metros queriam fazer o pedido. Havia no máximo três pessoas atendendo. A apresentação (jeito que veio) dos bolinhos é de boteco e não falta saches de ketchup e de maionese (aow, mania de colocar esses molhos em tudo), saquem a imagem.
Um ano atrás, pedi provolone à milanesa (hoje, R$15,00) no mesmo local e percebi que é possível ingerir puro óleo em cubos. Foi a mesma coisa com as 10 unidades dos bolinhos. Além disso, o sabor de algo congelado durante muito tempo e até mesmo de óleo velho foi tenso. A draga do Luis também reclamou, mas comeu boa parte. Acho a arte de embeber em gordura as frituras faz parte de muitos botecos e da própria cultura, só não faz nada bem para a saúde (seja botequeiro, mas não tonto).
Há as pizzas básicas no cardápio, o que talvez seja bem mais interessante, mas não sei dizer a qualidade. Um ponto muito positivo é que há comanda individual, entretanto você paga R$15,00 para entrar. O valor não é cobrado se seu gasto for igual ou superior a esse valor. Portanto, joguem sinuca e bebam para atingir esse valor (não preciso dizer para evitar frituras nesse bar). Caso contrário, é muito desperdício.
O banheiro também segue o esquema de boteco e é possível encontrar certa literatura na porta.
Onde? R. Ministro Gastão Mesquita, 31 – Sumaré – São Paulo
Telefone: (11) 3672-7143
Cartões: Visa | Mastercard
Horário: De domingo a sábado, das 17h até a última tacada
Faixa Etária: 18 a 25
Site Oficial: www.sumaresnookerbar.com.br