Category Archives: Pra forrar o bucho

Pra fazer uma boquinha, um almoço, uma janta…

BarTira – Esperando muito por um chopp

O Fernando e o Carlos finalmente tiveram um tempo para contar as peripécias putanhescas do carnaval. Acabamos no BarTira que fica há um quarteirão do Esquina Paulistana e também numa esquina, no meio da ladeira do inferno e no final da Ministro de Godoi que tem os bares da PUC-SP (pessoas na rua, carros sem conseguir passar).

 

Para minha surpresa, rolou fila de espera. Precisamos aguardar 15 minutos e ficamos conversando com o segurança que nos contou que o bar foi inaugurado no dia 22 de janeiro. O Carlos estava numa situação urinária crítica, como sempre, e pediu para entrar e usar o banheiro. O segurança abriu uma porta do seu lado e deixou o meu amigo usar o sanitário que seria para ele e para o cara do vallet. Relembrei a porta dos desesperados (dêem Google + Sérgio Mallandro) pela velocidade que o Carlos entrou. Algumas pessoas poderiam se ofender por não deixar entrar no bar. Sinceramente, o segurança foi gente fina e poupou meu amigo de subir e descer dois lances de escada para ir ao banheiro.

 

Admito que não vi o local ser reformado (formaturas, carnaval, crise). Estou falando de dois pavimentos e há áreas abertas muito bem decoradas, ou seja, não foi uma reforma simples. A casa ficou animal, bem aconchegante e que destoa dos botecos universitários. Esse é pra levar a gata, a cachorra e até mesmo a patroa.

 

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Ao sentarmos, pedimos dois chopps claros (R$3,90) e um escuro (R$ 4,95). Conseguimos contar metade das peripécias carnavalescas, incluindo uma viagem a Ouro Preto, sem o chopp chegar. Deve ter demorado uns 20 minutos para que um garçom chegasse com uma bandeja inteiramente tomada por chopps claros que foi consumida rapidamente por todo o andar. Reparem que eu fiquei sem minha Brahma Black, pois havia um problema na bomba e só me avisaram quando trouxeram os chopps dos meus amigos. Enfim, consegui meu chopp escuro depois de quase 30 minutos. Acabamos pedindo uma linguiça (não trema na linguiça) baianinha de metro ao valor de R$ 27,90 que chegou uns 15 minutos depois do chopp escuro.  Depois da primeira mordida na carne, recorremos ao chopp, vinagrete e a farofa de tão picante que a parada era. Os olhos do Carlos chegaram a lacrimejar. Havia ainda a opção de linguiça com queijo coalho (R$29,90).

 

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Uma sacada muito boa é que decidiram contar a história da índia Bartira e João Ramalho (estavam entre os fundadores da vila de São Paulo de Piratininga (Botequeiros é cultura!) em várias paredes do bar. Há também a história de Cardoso de Almeida, Ministro Godói, Professor Alfonso Bovero, Claro Marcondes, Homem de Mello nos jogos americanos e cardápio. Dá até pra usar o mictório e ter um pouco de cultura.

 

Acho que a casa ainda não está totalmente operacional pela demora. Quando eles se acertarem, o lugar será muito bom para quem está na região e quer um barzinho que não seja o Geribá ou o Esquina Paulistana.

 

Onde? R. Bartira, 429 – Perdizes – São Paulo – SP

Telefone: (11) 2645-0474

Faixa de Preço: R$ 15 a R$ 40 (para esfomeados/botequeiros)

Cartões: Visa | Mastercard

Horário: De 4ª a Segunda das 11h30 à 1h

Lotação: 95 pessoas

Idade Mínima: 18

Site oficial: www.bartiragrill.com.br

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Paróquia Bar: simpático ou desagradável?

Faaaala rapaziada! Que saudade de escrever sobre um bar! Demorei, mas valeu a pena!

 

Seguinte, sexta-feira passada eu e Rafael resolvemos ir num bar aqui pela Vila Mariana, só pra colocar a conversa em dia. Afinal, não nos vemos desde que as aulas acabaram. Além, é claro, que precisávamos, mais uma vez, “exteriorizar a raiva em relação aos pais e ao trabalho”.

 

Ok, o meu problema vocês já devem ter visto neste post. Até sexta-feira não estava tão punk quanto ontem, mas tudo bem. Ontem a crise e a falta de planejamento me atingiram. Demitido. Na verdade, me colocaram em stand-by. Quando tiverem condições, me chamam novamente. Justificativa? Não tinham mais condições de pagar meu salário. Boa. Sorte que hoje tem formatura da patroa e eu vou ficar mais louco que o Batman. Sorte, também,  que tem o Rafael pra tentar ajudar a me carregar depois.

 

Enfim, voltando. Ao chegar na Joaquim Távora, não havíamos decidido em qual bar ir. Mais uma vez, como um bom muquirana-quase-desempregado, fiquei dando voltas pra achar uma vaga na rua. Demorei, mas achei. Saímos a pé a procura de um bar e optamos pelo Paróquia Bar. Barzinho pequeno, mas aconchegante. Truque notado pelo Rafael: espelhos gigantes que dão a impressão de ser maior. Lá dentro estava lotado, então logo pegamos uma mesinha na calçada. Sorte que todos os barzinhos da região têm uma proteção, pois estava com aquela chuvinha fininha e chata.

 

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O garçom demorou um pouco pra nos atender, mas até aí tudo bem, a gente ia batendo papo. Pedimos o cardápio e veio ligeiro. Estávamos com fome e depressivos. Sinônimo de breja e petisco com sustância. Pedimos 2 long necks Bohemia (R$ 4,50 cada), já que o garçom disse que cerveja em garrafa só no bar da frente (assim que se ganha cliente, hein?!) e uma porção de filet com molho gorgonzola, a R$ 26, 00 a porção. 

  

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Agora, prestem MUITA atenção. Pedimos DUAS long necks, certo? O garçom trouxe um balde de gelo com 7. Os dois, espantados, perguntamos pra quê tudo aquilo. E a resposta do cabeça-de-ovo foi a seguinte: “É que depois da primeira, vem a segunda, a terceira…aí poupa o meu trabalho de ir e vir!”. CACETE. Garçom folgado da porra! Tudo bem, deixamos quieto. Mas enfim, essa é uma outra forma de empurrar cerveja que eu odeio.

 

O tempo passava e a porção de filet não chegava. Quando chegou, quase dei risada. Parecia um pires. Tava bom? Tava. Mas a porção de pães que veio junto era bem maior. Logo em seguida, para a nossa surpresa, um cachorro de rua resolveu nos fazer companhia. Veio correndo do outro lado do bar e se acomodou entre a nossa mesa e a mesa ao lado. Cutuquei o bicho pra sair dali e nada. O filha-da-mãe tava achando que era carinho. Chamei o garçom e reclamei. A resposta? “É, eu expulsei ele do outro lado”. E foi embora. ÓTIMO.

 

O tempo passou, papo vai, papo vem, o cachorro sumiu. Cinco minutos depois, o bicho vem correndo e passa debaixo da minha cadeira. Logo atrás vem o cabeça-de-ovo correndo, batendo palmas e falando “Xô! Xô!”. Um espetáculo a parte.

 

Depois dessa, resolvemos ir embora. Papo em dia, barriga cheia, garçom folgado, cachorro pulguento. Uma bela noite. Pedimos a conta. E, pra variar, o garçom solta uma pérola: “Essa noite vocês vão ganhar desconto!”. A gente fica todo animado, porque achamos que merecíamos. Aí o safado completa: “Hoje eu não cobro pela simpatia (piscadela)”.

 

E vocês acham que acaba por aí? Não, senhores! Antes de zarparmos, o comédia vira e fala: “Quarta-feira é a noite das gatas..se bem que ao lado, tem a mesa 28…não é uma Brastemp, maaaas..”. Eu, com toda aquela simpatia ogrística, respondo: “É sim..tem o formato de uma”.

 

Depois dessa, preciso falar mais alguma coisa?

 

Onde? R. Joaquim Távora, 1139 – Vila Mariana – São Paulo – SP

Telefone: (11) 5572-7071

Faixa de Preço: na faixa!

Cartões: Visa | Mastercard | Credicard | Dinners | Amex

Horário: De 2ª a Sáb a partir das 12h; Dom a partir das 17h. (Lei do PSIU; Fecha à 01h00 no max.)

Idade Mínima: 18

Faixa Etária: de 22 a 25

Lotação: 140

Site oficial: não tem! vou oferecer meus serviços..hahahaha

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Bar Anhanguera — Curtindo uma fossa com cervejas especiais e brasileiras

O que acontece quando você necessita exteriorizar sua raiva em relação aos seus pais e ao trabalho? Chama amigo pra um bar! (Luis fica puto e se isola). Liguei pro Fernando que queria conversar por ter tido o coração despedaçado por uma sulista e manja de brejas especiais/importadas/caras.

 

Acabamos no Bar Anhanguera, que até o início de julho funcionava na Vila Romana. O local mudou pra Vila Madalena e eu não conhecia a casa que é de tijolos à vista e aconchegante sem parecer um local para casais.  Ao abrirmos o cardápio, ficou nítida a proposta da casa: combinar culinária brasileira com cervejas produzidas exclusivamente por brasileiros (há varias espalhas decorando o bar). Há cervejas que todos os botequeiros já ouviram falar como a Eisenbahn e outras pouco conhecidas do grande público, como a Haus Bier, de Rondônia (Acre, eu procurei uma de lá no cardápio e não tinha. Será que esse lugar existe?). Você vai se perder entre os estados, 13 marcas e 39 tipos de cerveja listados no cardápio. Há até umas degustações com vários tipos. Recomendo levar uma galerinha de peso e abonada para isso.

 

Entre as lamentações de uma terça-feira, escolhi a catarinense Eisenbahn Weihnachts Ale de 355 ml (R$9,00). Essa é uma edição especial de natal (faz tempinho que fui) e ela é moderadamente doce no início, mas puxa um amargor bom no final. Já o Fernando foi de Schmitt Barley Wine (“cerveja de vinho”) que é produzida em Porto Alegre (RS). Dei uma bicada na cerveja que custava R$ 9,90 e não consegui definir muita coisa.

 

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Pra acompanhar, pedimos o prato Nicolau Barreto (R$ 19,50) que veio com linguiça (notem que não usei trema) calabresa (quase nada de gomo de gordura, muito boa) e de carneiro com um molho que me pareceu ter mel, mostarda e mais algum ingrediente secreto. Vale a pena, há pratos com camarão, torresmo. A questão é escolher e ficar atento ao valor.

 

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Como a fossa de ambos era funda, a vontade de cerveja também. Há algumas misturas que nunca considerei, como por exemplo a proposta da Colorado Índica de 600 ml (R$ 16,50), que é de Ribeirão Preto (SP). A cervejaria colocou rapadura e o resultado é muito bom. Vou tomar de novo, porque não sei descrever a parada. Pra se ter uma idéia, ela foi eleita a Cerveja do Ano em 2008 pela revista Prazeres da Mesa. Enquanto escrevia o post, descobri que a marca perderá uma de suas características: a tampinha finlandesa Ring Crow (não é rosca ou a normal, mas uma espécie de anel que você destaca como nos enlatados). Agora, será utilizado as “pry off”, ou seja, as que vemos na Antártica, Skol, Sol. A causa: CRISE (tudo é a crise).

 

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Pra fechar a noite, dividimos uma Baden Baden Red Ale de 600 ml (R$ 15,50), que é uma Barley-Wine Beer (outra “cerveja de vinho”). Essa é porreta, possui 9,2% de álcool, bem encorpada, seca e boa pra caramba.

 

O local tem um cartão fidelidade em que a cada R$ 20,00 de consumação você ganha 1 ponto. Cada ponto que você somar valerá R$ 1,00 que você poderá resgatar na hora de pagar suas contas. Quem possui o cartão, pode ver o saldo por meio do site.

 

Como era início de semana, ficou meio difícil de saber que público circula exatamente. Havia casais, grupos de amigos, só mulheres. O serviço era fantástico, garçons prestativos e atentos. O banheiro também era bom, apesar de bem pequeno pro tamanho do bar. Enfim, é bom pra bater um papo com os amigos ou levar uma gata/namorada pelo ambiente, cervejas, serviço. Esta é a primeira vez que concedo 5 copos no blog (uhul!).

 

Onde? R. Aspicuelta, 595 – Vila Madalena – São Paulo – SP

Telefone: (11) 3368-2771

Faixa de preço: R$ 30,00 a R$60,00

Horário: De 3ª a 6ª a partir das 18h; sáb. e dom., a partir das 15h.

Cartões: Visa, Mastercard, Dinners

Idade mínima: 18

Faixa Etária: 20 a 35 anos

Site oficial: www.baranhanguera.com.br

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Coxinha de frango com catupiry: a fama do Frangó

Quem nunca foi ao Frangó ou ao menos ouviu falar a respeito? Se já foi, aposto que já comeu pelo menos uma das 1000 coxinhas de frango com catupiry consumidas diariamente no local. Se não foi, ficaadica (como diz o pessoal do Se Mata). Mas se esse friozinho em São Paulo é um obstáculo, segue abaixo a receita da consagrada coxinha de frango com catupiry de um dos bares mais famosos da cidade de São Paulo.

 

 

INGREDIENTES:

 

Massa

900 ml de água filtrada

1/4 de xícara de óleo de soja

6 cubos (cerca de 60 g) de caldo de galinha

650 g de farinha de trigo especial

 

Recheio e acabamento

900 g de peito de frango cozido e finamente picado

1 cebola pequena bem picada

1/4 de xícara de salsinha bem picada

Sal e pimenta-do-reino

900 g de requeijão cremoso (catupiry)

500 g de farinha de rosca (para empanar)

1 litro de óleo (ou mais, se necessário, para fritar)

 

MODO DE PREPARO:

 

Massa

Numa panela grande, coloque a água junto com o óleo de soja e o caldo de galinha e leve ao fogo. Assim que ferver, sem desligar o fogo, vá colocando aos poucos a farinha de trigo peneirada, continuando a mexer até que a massa se solte do fundo da panela e esteja suficientemente cozida e lisa (cerca de dez minutos). Reserve e deixe esfriar só até que seja possível pegá-la com as mãos.

 

Recheio e acabamento

Tempere o frango picado com a cebola, a salsinha, o sal e a pimenta-do-reino a gosto. Pegue pequenas porções de massa (cerca de uma colher de sopa ou 30 gramas) e abra na palma da mão. Recheie com meia colher (sobremesa) de catupiry e uma colher (sobremesa) de peito de frango temperado. Feche a massa sobre o recheio e modele-a em formato de coxinha. Tente modelar a massa fininha, sem remendos, puxando o bico da coxinha e fechando bem para que ela não abra enquanto frita. Coloque a farinha de rosca numa tigela e passe por ela as coxinhas uma a uma. Numa panela funda, coloque o óleo e aqueça. Dependendo do tamanho da panela, junte mais óleo, de modo que as coxinhas fiquem submersas. Frite-as aos poucos, até estarem crocantes e douradas. Escorra bem e coloque-as sobre papel absorvente antes de servir.

 

Dica: para obter os 900 gramas de carne já cozida e limpa, calcule cerca de três peitos médios com osso e pele. Cozinhe em água salgada até ficarem macios. Tire os ossos e a pele e pique.

 

De acordo com Cassio, um dos sócios, eles fizeram várias experiências até chegar à essa versão. E ainda revela o segredo: ao contrário da maioria das coxinhas, a do Frangó não leva ovo na hora de empanar. A massa, úmida, já adere à farinha de rosca. Com isso, o quitute fica dourado, crocante e sequinho.

 

 

Essa receita foi tirada daqui, mas se você tiver coragem de dar um pulinho na Freguesia do Ó e, de quebra, saborear – além das coxinhas – algumas das 200 cervejas servidas no local, clique aqui para saber onde fica!

Sumaré Snooker Bar — Botecão e sinuca

A mesa de sinuca é onde um verdadeiro botequeiro se revela. Perto da PUC-SP, há o Sumaré Snooker Bar. Obviamente, o Luis (que está deixando de ser pão duro e entocado) acabou topando ir ao lugar e chamamos o Leo, que decidiu bancar o estudioso naquela noite para um curso da empresa. O cara seria fundamental para a parada, pois eu estava com a mão imobilizada e é meio complicado jogar sinuca nessa situação (Para curiosos, quebrei um dedo no jogo de handebol). Só que botequeiro é que nem brasileiro, não desiste nunca. Abandonamos a mesa, mas só a de sinuca.

 

A entrada do bar fica em uma significativa ladeira da Rua Ministro Gastão Mesquita, que desemboca na Av. Sumaré. Se você estiver do lado certo da Sumaré, é contramão. Só que na rua ao lado há uma área de estacionamento iluminada e não há pessoas querendo olhar seu carro. Acho que deve ser o último lugar do Brasil sem essa pentelhação.

 

Não há como negar que a preocupação do lugar é a sinuca, pois faz questão de parecer botecão. Curto alguns elementos arquitetônicos rústicos, como ausência de forro no teto e ver as telhas. Só que ali, esse esquema não é trabalhado direito e há também um sério problema de pouca iluminação que é feita com luz fria (de boa, já basta o escritório).

 

Como não iríamos jogar sinuca, optamos por sentar longe do barulho das 11 mesas. Escolhemos uma área que possui gigantescas janelas de vidro — a vista é irada, você consegue olhar boa parte da Sumaré. Chegamos às 22 horas e não havia muitas pessoas. Já às 00, era só barulho de tacada. Até as 20 horas, rola uma promoção de jogar 2 e pagar uma. É uma tremenda vantagem, afinal a mesa custa absurdos R$14,00/hora.

 

Ao sentarmos, rolou aquele sorriso ao olhar o cardápio. Eles servem garrafas de Original/Bohemia (R$ 5,50), Brahma (R$ 4,50). Há também longnecks, como Skol Beats (R$ 4,00), Brahma Malzibier (R$ 3,00). Se o Lula quisesse aparecer por lá, tem a Kronembier (R$ 3,00). Chamamos o garçom que foi gente boa e até falou da Patrícia (R$ 14,00), cerveja uruguaia.

 

Acabamos optando pela cerveja famigerada Norteña (R$ 14,00), também uruguaia. Não é a das minhas preferidas, mas aceitei pelo Luis que não conhecia e achou parecido com Brahma (deixei ele tirar as próprias conclusões).  Eu acho que é meio “aguada” e uma ótima pedida para quem gosta de cervejas do tipo Draft como a Miller (norte-americana) pela leveza. Como já disse em outros posts, estou em uma fase de cervejas encorpadas.

 

 

A garrafa chamou a atenção do meu amigo por ser meio gorducha e ter 960 ml (to pensando em lançar uma campanha para as brejas brasileiras adotarem esse tamanho, quem topa?). Aliás, ela chegou trincando, mas não havia camisinha (controlem seus hormônios) para a garrafa importada.  Acho meio complicado isso, afinal é uma boa quantidade de breja para esquentar e, isso, é pecado mortal.

 

Depois de uns dois copos e muita conversa boa e séria, escolhemos bolinho de abóbora com carne seca para acompanhar. Demorou um bocado para os poucos garçons perceberem que dois caras de 2 metros queriam fazer o pedido. Havia no máximo três pessoas atendendo. A apresentação (jeito que veio) dos bolinhos é de boteco e não falta saches de ketchup e de maionese (aow, mania de colocar esses molhos em tudo), saquem a imagem.

 

 

Um ano atrás, pedi provolone à milanesa (hoje, R$15,00) no mesmo local e percebi que é possível ingerir puro óleo em cubos. Foi a mesma coisa com as 10 unidades dos bolinhos. Além disso, o sabor de algo congelado durante muito tempo e até mesmo de óleo velho foi tenso. A draga do Luis também reclamou, mas comeu boa parte. Acho a arte de embeber em gordura as frituras faz parte de muitos botecos e da própria cultura, só não faz nada bem para a saúde (seja botequeiro, mas não tonto).

 

Há as pizzas básicas no cardápio, o que talvez seja bem mais interessante, mas não sei dizer a qualidade. Um ponto muito positivo é que há comanda individual, entretanto você paga R$15,00 para entrar. O valor não é cobrado se seu gasto for igual ou superior a esse valor. Portanto, joguem sinuca e bebam para atingir esse valor (não preciso dizer para evitar frituras nesse bar). Caso contrário, é muito desperdício.

 

O banheiro também segue o esquema de boteco e é possível encontrar certa literatura na porta.

 

Onde? R. Ministro Gastão Mesquita, 31 – Sumaré – São Paulo

Telefone: (11) 3672-7143

Cartões: Visa | Mastercard

Horário: De domingo a sábado, das 17h até a última tacada

Faixa Etária: 18 a 25

Site Oficial: www.sumaresnookerbar.com.br